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AEAARP inicia projeto para reflorestamento de Ribeirão Preto

10/out/2023
Tempo de leitura: 3 min..

Fonte Mundo Zumm
Ação prevê capacitação de profissionais para trabalho em campo, inventário arbóreo e reflorestamento de toda a cidade

Transformar a qualidade de vida em Ribeirão Preto pelo reflorestamento urbano – este é o objetivo do projeto “Ribeirão Floresta” da AEAARP (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto), lançado entre 10 e 11 de outubro, com mesa-redonda, plantio simbólico de 33 mudas de árvores e início do trabalho de campo com mapeamento, inventário arbóreo e reflorestamento.

O projeto é coordenado pelo engenheiro agrônomo José Walter Figueiredo Silva, responsável pela criação, em 2007, e implantação do programa municipal “VerdeAzul”, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e é mais uma ação da campanha “Civilidade nas Ruas”, voltada a ações de sustentabilidade, lançada em 2019 pela AEAARP.

“É um projeto ousado que responde às recomendações dos especialistas em mudanças climáticas e ESG, atende aos objetivos do milênio da ONU e contempla os anseios e necessidades da população. O estado de São Paulo ainda não tem uma cidade exemplo em reflorestamento urbano, por isso abraçamos esse projeto transformador assinado por nosso associado e um dos grandes especialistas no assunto”, comenta Fernando Junqueira, presidente da AEAARP.

O trabalho de campo começará com um projeto piloto no bairro São Luiz e, na sequência, outra agenda será organizada para o trabalho em todo o município. “Para isso, já iniciaremos cursos gratuitos de capacitação de profissionais para trabalhar no inventário, plantio e poda de árvores”, informa o criador da iniciativa. Os cursos de capacitação serão abertos a prefeituras de toda a região de Ribeirão Preto, que já estão se inscrevendo.

Engenheiro agrônomo José Walter Figueiredo Silva | Crédito: Divulgação
Engenheiro agrônomo José Walter Figueiredo Silva | Crédito: Divulgação

Reflorestamento urbano

Para que a população viva bem, as cidades devem ter 50% de cobertura vegetal natural – isso inclui todo tipo de plantação, seja em áreas públicas ou privadas, como indicado no programa “VerdeAzul” em consonância com a USP.

O coordenador do “Ribeirão Floresta” lembra que cada árvore joga água e oxigênio no ar e capta CO2, sendo esse um processo que funciona quando respeitada a distância entre as árvores, determinada conforme o porte das plantas. “Se estiverem distantes, essa energia se perde. Espécies de grande porte podem estar até 20 metros de distância uma da outra, mas árvores pequenas não podem ultrapassar a distância de 6 metros”, explica.

O município paranaense de Maringá é um exemplo de reflorestamento urbano. A arborização adequada contribui com o equilíbrio térmico: no calor, as árvores podem contribuir com a diminuição da temperatura em até 7ºC. Já no frio, as árvores ajudam a aquecer. “A Silvicultura Urbana estuda a relação das árvores na floresta e verifica qual a maneira melhor de possibilitar que elas vivam bem na urbe. Isso mostra a importância da floresta urbana. Temos de trazer essa riqueza para dentro da cidade”, finaliza Figueiredo Silva.

Agenda

10 de outubro, às 19h | Mesa-redonda “Ribeirão Floresta” com:

  • Alexandre Tazinaffo (diretor Universitário AEAARP)
  • Cristina Heck (diretora de Arquitetura e Urbanismo AEAARP)
  • Daniel Caiche (coordenador da elaboração da “Política Nacional de Arborização Urbana”)
  • Demóstenes Ferreira da Silva Filho (Departamento Silvicultura ESALQ)
  • Edson Ávallos (secretário executivo do Consórcio Municipal da Mogiana)
  • Evandro Grilli (Comissão Meio Ambiente OAB Ribeirão Preto)
  • José Walter Figueiredo Silva (engenheiro agrônomo criador do projeto)
  • Laurindo Antonio da Silva (Secretaria Municipal de Meio Ambiente)
  • Leonardo Barbieri (diretor de Agronomia AEAARP)
  • Luiz Carlos Oranges Jr. (diretor de Engenharia AEAARP)
  • Tatiane Brioli (CREA)
  • Waleska Del Pietro (consultora em Cidades Inteligentes)

11 de outubro

  • 8h: Plantio simultâneo de 33 árvores (ipês amarelos, samambaias, ipês brancos e pitangas) nas calçadas do entorno da sede da AEAARP por voluntários
  • 9h: Demonstração de poda: retirada de galhos e ponto de corte
  • 9h30: Demonstração de NR 12 (uso de motosserra, equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva e escalada em árvores)
  • 10h30: Demonstração de escalada, poda e descida dos galhos, tipos de nós e amarrações em uma Sibipiruna-Caesalpinia pluviosa, na praça vizinha à sede da AEAARP
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