Saiba como ficam os atendimentos

A partir de 29 de maio, o atendimento na sede da AEAARP será alterado. Nos próximos sete meses, uma grande obra de readequação dos espaços vai proporcionar mais conforto aos associados, no cotidiano e em ocasiões especiais.

Todas as áreas da Associação passarão por adequações – no layout, climatização, sonorização e mobiliário. A obra deve ser concluída em sete meses, de acordo com o engenheiro Luiz Umberto Menegucci, diretor administrativo da Associação.

Os usuários da Unimed continuarão a ser atendidos na sede da AEAARP, assim como outros serviços, como o expediente no CREA-SP.

O engenheiro Fernando Junqueira, presidente da Associação, garante que, além de valorizar o patrimônio do associado, as alterações dos espaços vão tornar mais prazerosa a experiência de usar a sede. “Este é o momento certo de fazermos essa renovação, nos preparamos para isso nos últimos anos e vamos entregar aos nossos associados uma AEAARP ainda mais bonita e conectada aos nossos tempos”.

O estacionamento (na Rua Clemente Ferreira, 330) estará fechado e a entrada será provisoriamente pela Rua João Penteado 2237.

Evento gratuito acontecerá no dia 9 de abril

Em 2023, o Bosque Municipal Fábio Barreto, em Ribeirão Preto, recebeu 800 animais silvestres vitimados por acidentes em espaços urbanos. Corredores ecológicos e projetos de arquitetura e engenharia que sejam mais “amigáveis” podem reduzir essas ocorrências.

No dia 9 de abril, terça-feira, às 8h30, na AEAARP-Associação de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto coloca a coexistência entre seres humanos e animais silvestres no centro do debate, com a participação da arquiteta e urbanista Danila Battaus, da engenheira Rose Elaine Borges de Melo e da bióloga Roberta Montanheiro Paolino.

“A união de diferentes áreas do conhecimento é essencial para preparar os profissionais realmente para essa situação e para que a gente tenha cidades amigáveis à fauna e também que proporcionem o bem-estar das pessoas e evitem acidentes, riscos e conflitos”, fala.

Os acidentes mais comuns são provocados por choque elétrico, colisões e atropelamentos. 

SERVIÇO

Pessoas e bichos nas cidades: como coexistir?

Quando: 9 de abril, às 8h30

Local: AEAARP – R. Clemente Ferreira, 330 – Jardim São Luiz, Ribeirão Preto – SP

Inscrições: www.aeaarp.org.br

Nos dias 12 e 13 de março, a AEAARP-Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto promoverá o 1º Simpósio de Pavimentação. O evento, realizado em parceria com o CREA/SP-Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, reunirá especialistas, profissionais e estudantes para discutir os avanços e desafios na área de pavimentação. Nos dois dias, a programação começa às 14h e vai até 18h30, encerrando sempre com um happy hour na própria Associação.

Programação:

Dia 12 de março

14h: Abertura

Palestra Inaugural: Dosagem de Misturas Asfálticas

Palestrante: Eng. Alfredo Monteiro de Castro Neto – Consultor de Pavimentação

Mediador: Eng. Jose Luiz Barbosa Pinheiro - DGB Engenharia e Construções Ltda

15h: Pavimentação Quebrando Paradigmas

Palestrantes: Eng. Ismael Eduardo Correa – Caterpillar

Eng. Gustavo Furieri – SOTREQ

Mediador: Eng. João Carlos Falaschi – Colorado Locadora

16h: Coffee Break

16h30: Controle Tecnológico na Pavimentação

Palestrante: Eng. Marcelo Medeiros de Souza - UNITEC Engenharia Civil Ltda

Mediador: Eng. Mathias Val Rocha – Val Rocha Engenharia

17h30: Patologias de Obras de Arte

Palestrante: Eng. Jose Roberto H Romero - NEW TEC Engenharia Diagnóstica Ltda

Mediador: Eng. Arlindo Antonio Sicchieri Filho – Secretaria de Infraestrutura Municipal de Ribeirão Preto

18h30: Happy Hour

Dia 13 de março

14h: Concessões Rodoviárias no Estado de São Paulo

Palestrantes: Eng. Gualberto Kroll Lazarini

Eng. Aderito Junior Delgado

Eng. José Alexandre R. Carvalho

Superintendência de Área da Diretoria de Investimentos da ARTESP

Mediador: Eng. Sérgio Branquinho - Secretaria de Obras Públicas Municipal de Ribeirão Preto

15h: Soluções Sustentáveis na Pavimentação

Palestrante: Eng. Osvaldo Tuchumantel - Betunel Asfaltos

Mediador: Eng. Leandro Salata - SAID

16h: Coffee Break

16h30: Asfalto Ecológico Termoplástico - O Futuro da Pavimentação Sustentável

Palestrante: Eng. Marcelo Kieling - Sócio Fundador da Eco Asfalto Ltda

Mediador: Eng. Odair Borges - TMRC

17h30: Cases de Microrevestimentos e Outros Serviços a Frio

Palestrante: Eng. Rafael Garcia - Garcia Monteiro

Mediador: Eng. Tiago Azzoni - Gerente de Projetos de Pavimento do Grupo ARTERIS

18h30: Happy Hour

O engenheiro Fernando Junqueira, presidente da AEAARP, acaba de empossar o novo colegiado do Fórum Permanente de Debates Região Metropolitana de Ribeirão Preto do Futuro.


São eles: os engenheiros Fernando Antonio Cauchick Carlucci, Luis Carlos Oranges Junior, Odalécio Costa Martins, a engenheira Marília Vendrúsculo, as arquitetas e urbanistas Cristina Heck e Sílvia Camargo, o geólogo Marcos Massoli, os engenheiros agrônomos José Walter Figueiredo, Tiago Daniel Ferezin e a gestora ambiental Angela Dorta Soares. O grupo será liderado pelo engenheiro Carlos Alencastre.


Segundo Carlos, as pautas serão definidas coletivamente.

O CAU-Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo acaba de empossar novos conselheiros, dentre eles titulares e suplentes associados à AEAARP-Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto.

Adriana Bighetti, Fernando Cardoso, Ruth Montanheiro, José Antônio Lanchoti e André Avezum foram diplomados por Catherine Otondo, presidente do Conselho, como conselheiros estaduais.

O CAU é uma autarquia federal que tem a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo”.

A AEAARP acaba de ser homenageada pelo CREA-SP “pelos relevantes trabalhos desenvolvidos pela entidade em prol da área tecnológica abrangida pelo Sistema Confea/CREA”.

A indicação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo partiu da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica.

A Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto completou 75 anos de fundação neste ano de 2023. 

A vice-presidente da entidade, engenheira Maria Mercedes Furegato Pedreira de Freitas, liderou a comitiva que recebeu a homenagem na sede do CREA-SP, em São Paulo (SP).

No mesmo dia, o engenheiro Wilson Luiz Laguna, que é conselheiro da AEAARP e inspetor chefe da CAF- Comissão Auxiliar de Fiscalização do CREA-SP, também foi homenageado pelos serviços prestados nos últimos anos.

Estudo mostra que organizações do setor têm a oportunidade de desenvolver temas como desenvolvimento de lideranças, atração, retenção e capacitação

Pesquisa inédita realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Falconi mostra que desenvolvimento de lideranças, atração, retenção, contratação e capacitação de profissionais são os maiores desafios notados pelas áreas de Recursos Humanos das empresas da indústria da construção.

O estudo reuniu 123 companhias de diferentes tamanhos e naturezas de mão de obra operacional, com modelos de trabalhos tanto híbridos quanto presenciais de todo o Estado de São Paulo. O vice-presidente da Falconi para soluções de Gestão de Pessoas, Fernando Ladeira, orgulha-se da parceria criada entre o Sinduscon-SP e a consultoria. “Este é um trabalho inédito no segmento. Temos excelentes expectativas de que seja um instrumento para ajudar as áreas de gestão de pessoas a serem de fato estratégicas. Nós sabemos da importância de melhorar essa visão, e essa é a nossa contribuição”, afirma.

O presidente do SindusCon-SP, Yorki Estefan, entende que a realização profissional é indispensável para a autoestima dos trabalhadores, para a qualidade das obras e para o aumento da produtividade. Na percepção do coordenador do Grupo de Trabalho Recursos Humanos (GTRH) do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do SindusCon-SP, David Fratel, a análise dessas informações tem como principal objetivo propor ações para enfrentar a escassez de mão de obra na indústria da construção.

“Não existia ainda um panorama das práticas de gestão de pessoas na indústria da construção, com ênfase em engajamento e retenção. Por isso, coletar e identificar as características gerais da empresa, fazer a análise de indicadores (turnover, absenteísmo, acidentes de trabalho etc.) e ter um diagnóstico da jornada do colaborador trazem uma importante ferramenta de trabalho para todos aqueles que fazem parte da cadeia do setor”, afirma Marcela Rittes, coordenadora da pesquisa e integrante do GRTH do CTQ.

O coordenador do CTQ do SindusCon-SP, Rodrigo Fairbanks von Uhlendorff, afirma que o estudo é um primeiro passo no sentido de olhar atentamente pontos importantes, mapear e acompanhar como o setor desenvolve e aperfeiçoar as relações com os seus colaboradores. “Mapeamos as iniciativas dos departamentos de RH das construtoras em prol daqueles que estão na linha de frente e na parte administrativa, fizemos um raio X das operações, do que já é realizado e do que pode ser melhorado nessa relação.”

Gráfico, Gráfico de barras

Descrição gerada automaticamente

Quase metade dos respondentes aponta o desenvolvimento de líderes e a capacitação como principais desafios do segmento na área de RH. O dado é corroborado ao avaliar que 45% deles garantem aplicar trilhas de desenvolvimento e 48% realizam programas para formação de lideranças. A pesquisa buscou entender quais os principais pontos de melhoria observados pelos gestores de RH e capacitação apareceu no topo do ranking, com 16%, seguido por carreira e pelo par remuneração e benefícios, com 10% cada.

Já clima empresarial (12%), cultura (9%) e cuidar de gente (7%) surgem como pontos mais positivos. São três temas intrinsecamente ligados à integração e ao bem-estar dos colaboradores em uma companhia. Nesse cenário, 73% das companhias garantem que treinamentos de integração para novos funcionários fazem parte da rotina da empresas. “Uma experiência positiva na ambientação para receber e integrar novos colaboradores resulta em mais engajamento, em uma maior retenção para novos funcionários, em mais velocidade no ganho de produtividade e em uma maior aprendizagem”, detalha Ladeira.

Oportunidade para maior uso de dados

Quando perguntados sobre como a área de gestão de pessoas é vista pela empresa, 26% responderam que a consideram um setor estratégico, enquanto 74% a avaliam apenas como departamento pessoal ou de suporte. Sete a cada dez organizações disseram não fazer acompanhamento de indicadores de gestão de pessoas, sendo que 33% ainda não fazem a coleta dos dados. Hoje, 4% dizem que os dados são aplicados e utilizados para responder perguntas por meio de modelos estatísticos e/ou matemáticos pontuais.

“Acreditamos que esse estudo pode ajudar a transformar para melhor a maneira como são geridos os times e as organizações do setor de construção civil”, reforça Ladeira.

Perguntadas sobre seu percentual de absenteísmo (porcentagem de faltas ao trabalho, justificadas ou não, em relação ao total dos colaboradores), 54% das empresas disseram ser de até 2% ao mês, enquanto 21% registraram índices acima de 7% ao mês. Entre as causas, saúde física (36%) e questões familiares (19%) foram as mais apontadas. Porém, uma a cada quatro empresas não mapeia o processo e 15% dos casos são injustificados.

Além disso, 15% das companhias respondentes possuem turnover voluntário (quando o desligamento é decisão do colaborador), maior que 6% ao mês, o que significa uma rotatividade de cerca de 72% da mão de obra ao ano. Já em relação ao turnover involuntário (iniciativa de desligamento parte da empresa), a mesma rotatividade, de 72%, está presente em 20% das organizações. Oportunidades de mercado, remuneração e carreira são 75% dos motivos de turnover voluntário, enquanto o desempenho profissional é causa de praticamente metade dos desligamentos involuntários (46%).

Questionadas sobre práticas de controle para turnover, uma a cada três empresas dizem ainda não ter iniciativas, enquanto 5% revelam ter um plano estruturado para isso. Segundo Ladeira, a gestão de indicadores é essencial para se ter dimensão de possíveis problemas, conhecer o impacto e principais fatores correlacionados. “Essa gestão dá suporte à construção de um bom plano de ação e à atuação estratégica do RH. Medir o indicador de turnover é importante e, de forma geral, relativamente simples de se iniciar, mesmo que com o uso de ferramentas menos complexas”, afirma o VP da Falconi.

Já sobre o reconhecimento e a promoção de funcionários, os resultados mostram que:

“Processos de avaliação de desempenho e de recompensa e critérios de promoção são essenciais para desenvolver os times e reconhecê-los de forma transparente e coerente. Os números levantados demonstram que há um bom espaço para que as empresas do segmento trabalhem para avançarem em seus processos de pessoas”, explica Ladeira.

O executivo destaca ainda a importância da pesquisa para a transformação do segmento. “Esses dados podem ser utilizados como benchmarking, para o direcionamento de boas práticas e como termômetro de onde existem oportunidades. Foi dado um primeiro e grande passo. A intenção é que a pesquisa seja recorrente, uma fonte de informações, e que se torne cada vez mais rica a partir dos aprendizados gerados na primeira edição.”

Sobre a Falconi

A Falconi é a maior consultoria brasileira de gestão empresarial e de pessoas. A atuação é marcada pelo uso de tecnologia de ponta e inteligência de dados de forma a acelerar a geração de valor sustentável para seus clientes. Com mais de 6 mil projetos realizados em cerca de 40 países, atua em 50 segmentos da economia, diferenciando-se pela reconhecida capacidade de implementação de projetos a nível estratégico (estratégia, modelo de negócios e estrutura organizacional), tático (implementação e alinhamento de processos e metas) e operacional (alinhamento e acompanhamento de operações). 

Faz parte do Grupo Falconi, que inclui marcas em segmentos como desenvolvimento de pessoas para o trabalho do futuro, editorial, investimentos privados e softwares e aplicativos para gestão, além de ter ampliado o escopo da consultoria para atender, com estrutura especializada, empresas de médio porte. A Falconi conta com cerca de 1 mil talentos, espalhados por quatro continentes, e escritórios no Brasil e Estados Unidos.

A Falconi possui uma unidade de negócio especializada em Gestão de Pessoas, com soluções em todos os subsistemas de RH, trazendo soluções como redução de turnover, melhoria de engajamento, cultura e desenvolvimento de lideranças, entre outros.

Sobre o SindusCon-SP 

SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista e representações em nove regionais e uma delegacia nas principais cidades do interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB do país.

Amanhã, 26 de setembro, a AEAARP- Associação de Engenharia Arquitetura e Agronomia e a Elenco promovem a palestra do arquiteto belga Laurent Troost.

Laurent vive em Manaus (AM), onde desenvolve técnicas e projetos que combinam arquitetura e natureza. Em sua visão, as duas questões devem ser combinadas em um projeto, proporcionando conforto e harmonia. 

Laurent defende que a vegetação nativa seja combinada com a construção, compondo o paisagismo. Esses são temas que ele aborda em aulas, palestras e cursos que ministra em várias partes do mundo

Sobre Laurent Troost:

Arquiteto belga, reside em Manaus, pós-graduado em geografia e cidades pela Escola da Cidade, em São Paulo e mestre em arquitetura e urbanismo pelo ISAIVH de Bruxelas. Foi destaque em prêmios como: Architeture Masterprize, IAI Most Creativity Awardy, Oscar Niemeyer, Akzonobel.


Serviço

Palestra de Laurent Troost

AEAARP – Rua Clemente Ferreira, 330

Horário: 19h

Inscrição: aeaarp.org.br

Entrada: gratuita

Começou na manhã de hoje a 16ª Semana de Engenharia da AEAARP-Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto. Neste ano, o evento recebe o Simpósio Nacional de Tecnologia Industrial do GEP-Grupo de Empresas Parceiras. 

A programação, que segue durante o dia de hoje até amanhã às 18h, tem oito painéis sobre geração de energia, mercado e indústria sucroenergética.

O evento é acompanhado por mais de 600 inscritos, entre profissionais e dirigentes do setor, e a feira de negócios tem 62 empresas expositoras.

Abertura

Na solenidade de abertura, realizada na AEAARP na noite desta terça-feira, líderes empresariais expuseram a necessidade de combinar tecnologia, produção de energia, meio ambiente e segurança alimentar.

“Nessa equação, quem tem dado as melhores respostas ao mercado são o setor produtivo e os profissionais do setor tecnológico”, afirma o engenheiro Fernando Junqueira, presidente da Associação.

Veja aqui a programação completa. https://aeaarp.org.br/eventos/simposio-nacional-de-tecnologia-industrial-do-gep-explorando-a-vanguarda-da-inovacao-no-setor-sucroenergetico-industrial/

Energia

Um dos desafios do setor sucroenergético é a produção de combustíveis. “A pauta deixou de ser aumentar a produção de etanol. A forma de atender o mercado não é aumentar essa produção, é diversificar. O futuro do etanol é agora, o futuro do setor não é necessariamente o etanol”, fala Luiz Carlos Oranges, diretor de engenharia da AEAARP e coordenador técnico do evento.

Um dos debates em curso é a produção de nitrogênio a partir de subprodutos da indústria canavieira. “A pauta hoje é projetar o futuro”, conclui Fernando Junqueira.

O engenheiro agrônomo Leonardo Barbieri, diretor de agronomia da AEAARP, considera que algumas das respostas às questões ambientais globais estão na engenharia, na arquitetura e na agronomia

O aumento da população mundial de 2 para 7 bilhões de pessoas em sete décadas fez disparar números que acusam grande impacto do ser humano no Planeta. “Nós temos de saber onde está a solução para essas questões”, fala o engenheiro Fernando Junqueira, presidente da AEAARP-Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto.

Esse é o mote do encontro que a Associação promoverá na próxima quinta-feira com o título ESG: desafios ambientais globais, soluções de governança locais, com Laura Valente de Macedo, que é pesquisadora associada em governança e infraestrutura urbana, no programa de administração pública e governo da FGV.

O evento é parte de uma série de encontros promovidos pela diretoria de agronomia da AEAARP, sob a coordenação do engenheiro agrônomo Leonardo Barbieri. O título dos encontros, Quinta do Amendoim, sugere que as conversas com os convidados devem extrapolar o rito de uma palestra convencional.

“A ideia é reunirmos especialistas, locais e de outras instituições, para oxigenarmos conceitos e trabalharmos juntos por essas soluções. Reclamar é simples, difícil é se dispor a colaborar. E o que estamos propondo é nos juntarmos para trilhar esse caminho mais trabalhoso”, observa Leonardo.

Os encontros da Quinta do Amendoim são gratuitos e acontecerão todas as terceiras quintas-feiras de cada mês até novembro.

Números

O cenário que será debatido no encontro é o de que o aumento populacional das últimas décadas foi combinado com a migração em massa do campo para a cidade e o aquecimento do consumo – “em 2020, consumimos os recursos do nosso Planeta em pelo menos 75% acima do disponível ou o equivalente a viver de 1,75 Terras, de acordo com a Global Footprint Network. Estamos no cheque especial da natureza”, pontua Laura.

Esse cenário provocou concentrações de gases que causam o efeito estufa em índices recordes, emissão de gases em atividades agrícola e pecuária e principalmente na produção de energia.

“A produção e a distribuição de alimentos, a proteção da biodiversidade e a redução de emissões carbônicas são questões que devem ser enfrentadas pelo conjunto da sociedade. Muitas respostas estão nas engenharias, que têm a capacidade de formular soluções que mitiguem o impacto já causado e que não resultem em novas e dolorosas consequências”, explica Laura.

Em sua visão, grandes medidas – como leis, decretos e acordos internacionais – são implementadas no nível local. “É nas cidades que começamos as verdadeiras mudanças”, fala.

map-markercross