A 132ª Plenária Ordinária do CAU Brasil, realizada nesta quarta-feira(25/02), aprovou a realização de chamamentos públicos para credenciamento de pessoas jurídicas de direito privado para o fornecimento de bens e serviços relacionados ao exercício profissional das atividades de Arquitetura e Urbanismo em condições diferenciadas que incluam benefícios e outras vantagens.
A iniciativa da deliberação é fruto de trabalho da Comissão de Política Profissional (CPP).
Os bens e benefícios foram divididos em três categorias, cujos editais serão lançados na seguinte sequência:
1- Tecnologia (software, hardware incluindo treinamento para uso);
2- Formação Continuada (Cursos em nível de graduação, aperfeiçoamento, especialização, pós graduação strictu e latu sensu);
3- Outros benefícios que sejam relacionados às atividades finalísticas dos arquitetos e urbanistas.
O Edital relativo à aquisição de licenças e treinamento de uso de softwares será publicizado no dia 31 de janeiro.
Em 9 de fevereiro será lançado o edital da Educação Continuada. E em 16 de março, o edital dos demais benefícios.
Saiba mais aqui
Moradores de cidades cortadas por rios terão uma nova ferramenta para previsões de enchentes. Uma parceria anunciada hoje (29) entre o Google e o Serviço Geológico do Brasil trouxe para o país o Sistema de Alerta de Inundações, que usa inteligência artificial no monitoramento do volume e curso d’água. A tecnologia poderá ser acessada pelo novo site FloodHub, no mapa do Google ou ainda na função de pesquisa convencional do buscador. Nesta fase inicial de implantação, serão 60 localidades brasileiras atendidas pela plataforma, que mostrará em tempo real o nível dos rios e em quais períodos atingirão determinadas áreas, explica o Metrópoles.
Um dos designers mais importantes do Brasil faleceu aos 61 anos, em São Paulo. Fernando Campana, que fez história ao lado do irmão mais velho, Humberto, teve a morte confirmada pelo perfil da dupla de criadores no Instagram.
"É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de Fernando Campana hoje, dia 16 de novembro, em São Paulo. Agradecemos a solidariedade de todos e pedimos que respeitem a privacidade da família neste momento", diz o comunicado.
A causa da morte não foi informada.
Sobre Fernando Campana
Nascido em Brotas, no interior de São Paulo, Fernando era formado em Arquitetura pelo Unicentro Belas Artes de São Paulo, enquanto Humberto se formou em Direito. Ganharam notoriedade após terem uma matéria publicada na revista italiana “Domus”, em 1993, que destacava a primeira linha de móveis da dupla.
Em 1998, foram convidados para expor no MoMA, em Nova York, e assinaram uma parceria profissional com a grife de mobiliário de luxo italiana Edra. Essa foi a primeira de uma série de parcerias com marcas fortes, como Lacoste, Louis Vuitton e Melissa.
Ao longo dos anos, a dupla ficou conhecida internacionalmente por seus trabalhos que unem arte e design e abordam temas do dia a dia, muitas vezes dando nova identidade a matérias primas comuns, algumas de reuso, como plástico, cordas e até bichos de pelúcia.
Desde 2009, mantém o Instituto Campana, criado para atuar em diversas frentes - cultural, social, educacional e ambiental - promovendo atividades norteadas pelo design, a partir do estilo da dupla.
Em 2019, os irmãos completaram 35 anos de trajetória. Entre as celebrações foi realizada uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MaM), a maior já dedicada à dupla.
Ao longo de sua trajetória em comum, conquistaram diversos prêmios e honrarias, como o Prêmio Aquisição, da Fundação Armando Alvares Penteado; Primeiro Prêmio da Associação Brasileira de Indústria de Móveis; George Nelson Design Award, da Interiors Magazine; Prêmio Especial do Museu da Casa Brasileira; Nombre d Or, do Salon du Meuble de Paris e o Primeiro Prêmio da Feira Internacional de Móveis de Valência.
Fotos: Divulgação. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@aloalo_bahia) e Google Notícias.
Os arquitetos e urbanistas Miguel Antonio Buzzar, Ana Carolina Gleria e Ana Teresa Cirigliano abrem a exposição “Plataforma on-line: Arquitetura italiana no Estado de São Paulo”, na AEAARP (Associação de Engenharia, Arquitetura e Engenharia de Ribeirão Preto), com a palestra “Arquitetura Italiana em Ribeirão Preto”, a partir das 19h do dia 13 de setembro.
O projeto foi criado com o objetivo de reunir, sistematizar e propiciar o livre acesso a uma produção arquitetônica de extração eclética, pouco conhecida, reconhecida e, sobretudo, desqualificada pela historiografia da Arquitetura e do Urbanismo brasileiros, que é a dos italianos de primeira e segunda geração de imigrantes a aportarem no Brasil entre 1819 e 1940.
Mais de 1,5 milhões, dos cerca de 4,7 milhões de imigrantes a chegarem no Estado naquele período, eram de origem italiana. A maioria deles vinha trabalhar em fazendas de café, o que motivou a imagem preconceituosa de que se tratavam todos de trabalhadores desqualificados – ou qualificados apenas para o trabalho no campo –, sem educação e formação. Mas inúmeros descendentes melhoraram de vida a partir de ofícios urbanos e saberes acadêmicos.
A arquitetura desses profissionais, em muitos casos, conferiu novos significados às cidades por meio de edifícios públicos, hospitais, igrejas, palacetes, fábricas e residências, transformando a produção arquitetônica paulista. Em seus projetos foram incorporados tecnologias, materiais, sistemas construtivos e estilos em voga no final do século 19 e início do 20, com destaque para o ecletismo, que caracteriza a maior parte das obras apresentadas na exposição.
Processo colaborativo
Desde o início, a plataforma – hospedada no endereço https://arquitalianasaopaulo.iau.usp.br – foi concebida para ser atualizada e incrementada de forma colaborativa. Atualmente, ela reúne informações relativas a projetos, obras e profissionais atuantes nas cidades de Araraquara, Batatais, Campinas, Limeira, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, São Carlos, São José do Rio Pardo, São Paulo e Santos. A exposição visa aproximar ainda mais público desse legado.
Quem se interessar em contribuir com a inserção de novas obras e profissionais ou mesmo fazer parte do projeto, deve entrar em contato pelo e-mail arquitalianasaopaulo@iau.usp.br.
A sede da AEAARP tem entrada pela rua Clemente Ferreira, altura do número 311, no bairro Jardim São Luiz, em Ribeirão Preto. Mais informações e canais de contato no site www.aeaarp.org.br.
"Nos dias 29 e 30/08, o CAU/SP convida os profissionais de Ribeirão Preto e região a comparecer e participar de palestras e oficinas de capacitação, que fazem parte das ações do “CAU/SP no Território Paulista”.
O “CAU/SP no Território Paulista” é um dos programas do planejamento estratégico do Conselho e tem como objetivo articular projetos e iniciativas, de maneira descentralizada, para promoção da função social do arquiteto e urbanista.
Os encontros também buscam a aproximação com profissionais e gestores para prestação de serviços, orientação, qualificação e fiscalização no estado.
Lei do Microempreendedor Profissional, Editais de Fomento do Conselho e homenagem aos arquitetos e urbanistas que contribuíram para a paisagem urbana de Ribeirão Preto serão alguns dos temas abordados nos eventos programados para o município, além de Araraquara e São Carlos.
A sede da AEAARP (Associação de Arquitetura, Engenharia e Agronomia de Ribeirão Preto) recebe, de 13 a 23 de setembro, exposição do projeto “Plataforma on-line: Arquitetura italiana no Estado de São Paulo”, que reúne reproduções, fotografias e outros documentos de construções que contaram com o trabalho de artífices, práticos licenciados, engenheiros e arquitetos italianos e descendentes de italianos.
O projeto foi criado com o objetivo de reunir, sistematizar e propiciar o livre acesso a uma produção arquitetônica de extração eclética, pouco conhecida, reconhecida e, sobretudo, desqualificada pela historiografia da Arquitetura e do Urbanismo brasileiros, que é a dos italianos de primeira e segunda geração de imigrantes a aportarem no Brasil entre 1819 e 1940.
Dos cerca de 4,7 milhões de imigrantes a chegarem no Estado de São Paulo naquele período, mais de 1,5 milhões eram de origem italiana. O trabalho nas fazendas de café era o destino principal da maioria deles, por isso a noção de trabalhadores desqualificados – ou qualificados apenas para o trabalho no campo –, sem educação e formação, acompanhou a imagem dos imigrantes italianos e seus descendentes durante muito tempo. A ascensão social que muitos alcançaram na maioria das vezes foi interpretada como a de indivíduos desprovidos de cultura. Mas, mesmo que alguns imigrantes tenham melhorado sua condição econômica e social por meio do trabalho no campo, inúmeros outros o fizeram a partir de ofícios urbanos e saberes acadêmicos.
A arquitetura desses profissionais, em muitos casos, conferiu novos significados às cidades por meio de edifícios públicos, hospitais, igrejas, palacetes, fábricas e residências, transformando a produção arquitetônica paulista. Em seus projetos foram incorporados tecnologias, materiais, sistemas construtivos e estilos em voga no final do século 19 e início do 20, com destaque para o ecletismo, que caracteriza a maior parte das obras apresentadas na exposição.
Processo colaborativo
Desde o início, a plataforma (hospedada no endereço https://arquitalianasaopaulo.iau.usp.br) foi concebida para ser atualizada e incrementada de forma colaborativa. Quem se interessar em contribuir com a inserção de novas obras e profissionais ou mesmo fazer parte do projeto, deve entrar em contato pelo e-mail arquitalianasaopaulo@iau.usp.br.
Atualmente, a plataforma reúne informações relativas a projetos, obras e profissionais atuantes nas cidades de Araraquara, Batatais, Campinas, Limeira, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, São Carlos, São José do Rio Pardo, São Paulo e Santos. A exposição visa aproximar ainda mais público desse legado.
A sede da AEAARP tem entrada pela rua Clemente Ferreira, altura do número 311, no bairro Jardim São Luiz, em Ribeirão Preto. Mais informações e canais de contato no site www.aeaarp.org.br.
A arquitetura é criada para as pessoas, mas como se projeta além da escala humana? Com o interesse pela biodiversidade e habitats de animais em alta, acelerado pela crise climática, há também a questão do abrigo e o que significa projetar espaços de interação e reabilitação. À medida que o olhar dos arquitetos vai além das estruturas para as pessoas, sua atenção é voltada para diferentes tipos de recintos e espaços abertos que repensam o envolvimento com os animais e seu bem-estar.
Seja olhando para a arquitetura dos animais através de abrigos, recintos de zoológicos ou espaços de reabilitação, todos eles compartilham um foco comum em escala, experiência e ambiente. Apresentando sistemas de habitat e recintos de todo o mundo, os projetos a seguir analisam a relação entre animais e design. Muito diferentes em termos de programa, eles também têm abordagens únicas para a forma e o contexto. Juntos, eles representam conexões entre experiência, interação e vida animal.
A maioria das regiões de Almere, uma cidade com quase 190.000 habitantes, tem uma fazenda de animais domésticos. No parque 'den Uyl' havia uma, mas queimou no início dos anos 80, restando apenas sua fundação de concreto. No início de 2005, a equipe de projeto foi contratada pelo município de Almere para projetar uma nova fazenda de animais domésticos exatamente no mesmo local, na fundação restante. O edifício foi construído com quase todo o orçamento vindo de patrocínio, e concluído no final de 2008.
Localizada entre campos de cultivo, em um ambiente rural alterado nas últimas décadas pela urbanização e pela agricultura intensiva com agrotóxicos, a escola Educan ensaia como recuperar as condições ambientais desse ecossistema. Enquanto cães e humanos praticam exercícios nas duas salas principais, os pássaros fazem seus ninhos nas fachadas no andar superior, com as vistas e orientações ideais para eles.
Este cat café está localizado na famosa área comercial de Tianzifang em Xangai, e tem apenas uma porta estreita que se conecta com a rua. Os principais espaços estão localizados no segundo e terceiro andar. Não é um projeto de estabelecimento comercial típico, é um projeto de reforma da antiga habitação. Os gatos são os principais usuários de todo o espaço, todos os dias. Fornecer um espaço que seja confortável para os gatos poderem brincar e relaxante para os clientes é o objetivo do projeto.
Dois edifícios relacionados com animais na fronteira entre a zona industrial de Maatheide e a reserva natural do Lommelse Sahara: um abrigo de animais e um crematório. Os edifícios não são conhecidos por sua atratividade, daí seu deslocamento para o parque industrial, que por sua vez, não estava habituado a abrigar edifícios públicos. Como uma tarefa arquitetônica, os programas também eram desconhecidos e, portanto, exigiam pesquisa em tipologias novas e significativas.
Em colaboração com o Parque Nacional Cát Tiên, Free the Bears e Building Trust international, a COLE concluiu o projeto de uma série de edifícios que servem para abrigar ursos resgatados do comércio ilegal de animais selvagens e da indústria de bile de urso. O resultado dessa colaboração é uma estrutura de gabião modular, cheia de luz, com o objetivo de fundir natureza e funcionalidade. O local ficava do outro lado de um rio, o que significava que os suprimentos tinham que ser transportados por balsa.
Situado em meio as terras de cultivo e vinhedos na península de Mornington, ao sul de Melbourne, Seth Stein Architects (Reino Unido) e WatsonArchitecture + Design (Melbourne) foram escolhidos para desenhar um novo centro equestre. O cliente vive concomitantemente na Austrália e no Reino Unido, e por isso, procurou um desenho que, além de funcional e prático, fosse também harmônico com a paisagem através da sua forma arquitetônica e do uso de materiais destinados a serem duradouros e sustentáveis.
A Architecture Matters procurou combinar os contrastantes cenários urbanos e idílicos dos parques ao redor do Stonnington Animal Pound, respondendo à arquitetura contemporânea existente do edifício Pound e do complexo adjacente Stonnington Depot, ao mesmo tempo em que atende aos pré requisitos para abrigar de forma sustentável a crescente população de gatos perdidos e abandonados dos municípios em acomodações de "melhores práticas".
A Foster + Partners concluiu a Elephant House no Zoológico de Copenhagen para um grupo de elefantes indianos. A Elephant House é coberta com cúpulas leves e envidraçadas que cercam espaços com uma forte conexão visual com o céu e as mudanças na luz do dia. Os elefantes podem reunir-se aqui, ou nos piquetes adjacentes. Amplos terraços para visualização do público circundam as cúpulas externamente, enquanto um calçadão em rampa leva a um espaço educacional, com vista para os recintos ao longo do caminho.
Fonte CAUSP
Franz Heep (1902-1978), Paulo Mendes da Rocha (1928-2021) e Salvador Candia (1924-1991) são os personagens centrais do curso online e gratuito realizado pela Fundação Stickel e Editora Monolito, com apoio do CAU/SP por meio de parceria de fomento.
A partir do dia 18/07, sempre às segundas e quarta-feiras, o educador Fernando Serapião, com participações gravadas de Guilherme Wisnik, Marcelo Barbosa e Eduardo Ferroni, vai abordar a produção da arquitetura moderna em São Paulo.
Conforme os organizadores, “o curso irá debater as principais tendências da arquitetura produzida a partir dos anos 1940, tendo como mote a obra desses arquitetos, cada um deles com uma origem bem definida e com produções que apresentam nuances entre elas”.
Serão oferecidas 100 vagas para interessados maiores de 16 anos. Obrigatoriamente, os participantes deverão baixar o aplicativo Zoom e ter acesso a plataforma para realização do curso. O recurso é disponível para ‘mobile’ e ‘desktop’.
Todas as aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 5 dias após a realização de cada aula.
Serviço
Curso online “O tripé da Arquitetura moderna em São Paulo”
Dias 18, 20, 25 e 27 de julho de 2022
das 18h30 às 19h30
Inscrições: clique neste link
Informações: www.fundacaostickel.org.br/cursos-vigentes-2
Especialistas afirmam que ambientes influenciam em questões emocionais e na maneira como as pessoas lidam com elas
Cuidar da saúde mental é uma tarefa que passa por uma série de fatores, da alimentação aos exercícios físicos, e, inclusive, por detalhes que compõem o espaço onde se vive. Os ambientes influenciam diretamente questões emocionais e na maneira como as pessoas lidam com elas, dizem especialistas. Embora a relação entre saúde mental e ambiente seja mais óbvia quando se fala de temas como claustrofobia, por exemplo, outros transtornos e síndromes também sofrem essa influência.
Para a professora de Arquitetura e Urbanismo, Marilice Casagrande Lass Botelho, “os aspectos mais prejudiciais à saúde mental dos usuários dos espaços normalmente estão relacionados a questões de proporção (problemas ergonômicos), incidência inadequada de iluminação natural, presença de ruído, uso inadequado de cores e textura”.
Ela explica que, quando se fala em um ambiente mal planejado, há muitos campos de estudo envolvidos nessa análise. Entre eles estão, principalmente, a ergonomia, que estuda a relação das pessoas com os ambientes, a engenharia humana, que sintetiza e integra a psicologia, a antropologia, fisiologia e medicina, e a antropometria, que é o estudo das medidas do corpo humano.
Como o ambiente influencia na saúde mental
Uma das condicionantes mais importantes para que um ambiente se torne mais confortável para os moradores é a iluminação natural. E esse não é um fator meramente emocional, mas biológico. Algumas pesquisas demonstram que a luminosidade no ambiente interfere diretamente no metabolismo das pessoas. Ter pouco contato com a luz natural muda a produção de certos hormônios, o que é determinante para alterações de humor e padrões de sono, além do desenvolvimento de sintomas de depressão.
“Projetos bem planejados – com proporções espaciais e iluminação corretamente aplicadas, ventilação apropriada, baixo índice de ruído e paleta de acabamentos compatível com as funções ali desenvolvidas – geram espaços confortáveis e harmônicos, contribuindo assim para o bem viver”, destaca a especialista.
Nos espaços de trabalho da atualidade, novas formas são consideradas, por exemplo, podem conter os chamados espaços de descompressão. Empregado desde a década de 1990, esse recurso tem impacto positivo comprovado. “Para compor o ambiente adotam-se usos e decoração diferenciada; mobiliário descontraído, como pufes e sofás, mesas de jogos coletivos, televisão, instrumentos musicais, vídeos-game e redes de descanso”, explica.
Não é à toa que essa estética vem sendo largamente utilizada por diversas empresas ao longo dos últimos anos. Essas áreas de convívio possibilitam o alívio da tensão do dia a dia; estimulam a criatividade das pessoas, promovem a socialização, diminuem o estresse e previnem, assim, depressão, ansiedade e até síndrome de burnout.
O que fazer para ter uma casa que não gere estresse?
Marilice lembra que incorporar características inerentes à natureza é uma estratégia que gera uma conexão entre os espaços construídos e o mundo natural. Elementos como água, vegetação, luz natural, madeira e pedra, por exemplo, são boas opções para transmitir sensação de bem-estar e conforto emocional. Tudo isso vai ao encontro dos preceitos da biofilia, termo que no grego antigo pode ser traduzido como “amor às coisas vivas”.
“Com base nos estudos desenvolvidos pelo biólogo Edward O. Wilson, em 1984, ao se aproximarem da natureza e de outros seres vivos, os seres humanos desenvolvem sensação de bem-estar relacionada à paz e à tranquilidade. Comprovadamente, os benefícios são inúmeros, dentre eles a diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial”, afirma.
Segundo a biofilia, a forma dos móveis e dos ambientes também contribui para que um lugar seja mais ou menos amigável à saúde mental. “O uso de formas e silhuetas que mimetizem estratégias encontradas no mundo natural, com formatos mais sinuosos e orgânicos, em vez das linhas retas e formas geométricas, é outro fator que pode ajudar a manter-se mentalmente mais saudável”.
Além disso, as cores também podem colaborar. “A psicologia das cores nos leva a entender que a cor não é um fenômeno físico, mas um comprimento de onda que pode ser percebido de forma distinta por diferentes pessoas”, detalha. Estudos demonstram que diferentes emoções estão relacionadas às diferentes cores. Assim, o vermelho, por exemplo, estimula o corpo humano, aumentando a pressão sanguínea e o número de batimentos cardíacos, além de transmitir sensações de alta intensidade e confiança.
Fonte: D24am. Leia mais em https://d24am.com/plus/arquitetura-e-decoracao-tem-influencia-sobre-a-maneira-como-moradores-se-sentem/
Fonte: D24am. Leia mais em https://d24am.com/plus/arquitetura-e-decoracao-tem-influencia-sobre-a-maneira-como-moradores-se-sentem/
A arquitetura brasileira é celebrada por grandes profissionais que projetam a excelência do nosso País na área para todo o mundo. Mas, dentre inúmeros profissionais renomados, alguns se destacam e despertam o interesse das pessoas – profissionais da área ou não – em conhecer mais a fundo os seus trabalhos.
Dados do Google indicam quais são os dez arquitetos mais pesquisados no Brasil. A plataforma de pesquisa online mantém esses registros de buscas desde 2004.
No topo da lista, está o maior nome da arquitetura brasileira e uma das principais referências na área em todo o mundo. O ranking traz ainda outros profissionais renomados, responsáveis por grandes obras, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; além de um capixaba, responsável por idealizar o Cais das Artes, aqui em Vitória.
Alguns têm seus nomes eternizados por grandes projetos com expressiva relevância para a nossa sociedade até os dias atuais. Outros ainda nos contemplam com novas criações.
Confira abaixo o ranking com os os 10 arquitetos mais pesquisados no Google Brasil:
“Considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna”, como indica o resultado da busca com o seu nome, Oscar Niemeyer teve sua carreira impulsionada com a construção de obras suas no Distrito Federal.
Seus traços curvos e únicos inspiraram uma geração de arquitetos, urbanistas, designers, estilistas e tantos outros artistas.
“Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, ficou reconhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília.”
Radicado no Brasil, Lúcio Costa nasceu na França, mas teve contribuição expressiva para o Brasil, e foi o mestre de grandes nomes da arquitetura nacional, como Oscar Niemeyer.
O arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha foi, além de Niemeyer, o único brasileiro a receber um Pritzker, maior prêmio da arquitetura no mundo.
“Tornou-se um dos arquitetos brasileiros mais reconhecidos mundialmente e um dos grandes nomes da Escola Paulista”, exibe a pesquisa com seu nome no Google.
Um dos principais nomes da arquitetura brasileira na atualidade, Marcio Kogan, à frente do studio MK27, valoriza a simplicidade formal e são elaborados com extrema atenção aos detalhes e acabamentos.
Responsável pelo maior monumento brasileiro, o Cristo Redentor, também está nesta lista. A obra de Heitor da Silva Costa foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007 e é considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 2012.
Única mulher da lista, Lota de Macedo Soares foi uma das responsáveis pelo projeto do maior aterro urbano do mundo, o Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Um dos arquitetos brasileiros mais relevantes da atualidade, Arthur Casas tem projetos marcantes no skyline (horizonte de edifícios) de grandes metrópoles por todo o mundo, como São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Paris e Tóquio.
Com mais de 700 obras de legado, João Batista Vilanova Artigas foi um grande ativista que atuou na regulamentação profissão e da docência de arquitetos no Brasil.
Fonte folhavitoria