Entre 27/05 e 17/06, a capital paulista sedia a “13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo – Travessias”. Esta edição traz práticas sociais, arranjos espaciais e as possibilidades de (sobre)viver e transformar a realidade em áreas urbanas e rurais.
A 13ª edição parte de uma realidade de intensas transformações geradas pela pandemia de COVID-19 em todo o mundo e que exigiu esforços intensos de organização das dinâmicas urbanas, sociais e profissionais pela sobrevivência.
A proposta “Travessias” entende que a pandemia reforça desigualdades socioespaciais que já se estabeleciam, não só no país, como no mundo, compreendendo que essas estruturas sofrem fragmentações, tanto físicas quanto simbólicas, enraizadas nos violentos processos de colonização e apagamentos históricos. Como consequência, provocam inúmeras manifestações de opressão – como o racismo, o sexismo, o capacitismo e a colonialidade – no Brasil e em diversos territórios pelo mundo.
Esta bienal reúne trabalhos de 10 convidados pela curadoria – instalações artísticas – e de 23 selecionados por uma chamada aberta.
A exposição desses projetos será realizada no Sesc Avenida Paulista e no Centro Cultural São Paulo (veja abaixo endereços e horários de funcionamento).
Conferências, mesas temáticas e performances
A 13ª edição é composta por três eixos: a exposição nos dois endereços; por uma extensa programação – conferências, mesas temáticas e performances – que ocorre nos equipamentos culturais e espaços públicos do eixo da Avenida Paulista: Sesc, Itaú Cultural e Instituto Moreira Salles; e por atividades educativas – visitas guiadas, oficinas e mediação.
A cerimônia de abertura no Sesc Avenida Paulista acontece em 27 de maio, às 18h30, e contará com conferência de Joice Berth, arquiteta e urbanista pela Universidade Nove de Julho e pós-graduada em Direito Urbanístico pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Já a abertura no Centro Cultural São Paulo acontece em 04 de junho, às 17h, com performance de Uýra Sodoma, também convidada para a exposição.
Angola, Burkina Faso e França; Amazonas e São Paulo
A equipe curatorial priorizou trabalhos que trazem à tona narrativas de povos e grupos que são e foram historicamente violentados no país e no mundo.
Entre os dez convidados que farão instalações artísticas estão: Arquitetura na Periferia (Minas Gerais – Brasil), Banga Nossa (Angola), Christophe Hutin (Paris, França), Coletivo Coletores (São Paulo, Brasil), Dele Adeyamo (Nigéria/Reino Unido), Francis Kéré (Gando – Burkina Faso), Jaime Lauriano (São Paulo – BR), Mona Rikumbi (São Paulo – Brasil), Mouraria 53 (Bahia – Brasil) e Uýra Sodoma (Amazonas – BR).
A Bienal é realizada pelo IAB-São Paulo desde 1973. Esta edição conta com o patrocínio master da Belgo Bekaert Arames, e parceria institucional do Sesc São Paulo e Centro Cultural São Paulo.
Serviço
13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo –Travessias
Sesc Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119 – Bela Vista
Abertura: 27 de maio de 2022
18h – Exposição
20h – Conferência da arquiteta e urbanista Joice Berth – Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência.
De 27 de maio a 17 de julho de 2022
terça a sexta, das 10h às 21h30
sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Entrada franca
É necessário apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19.
Crianças de 5 a 11 anos devem apresentar o comprovante evidenciando uma dose, pessoas a partir de 12 anos, das duas doses (ou dose única), além de documento com foto para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.
Centro Cultural São Paulo – CCSP
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Abertura: 04 de junho de 2022 – às 17h, com performance de Uýra Sodoma
De 04 de junho a 17 de julho de 2022
segunda a sexta, das 10h às 20h
sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Entrada franca
Informações: www.bienaldearquitetura.org.br
Publicado em 16/05/2022
Fonte: Assessoria da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura